Audiometria
A audiometria é um exame que avalia a audição e deve ser realizado por pelo profissional especializado: fonoaudiólogo. O paciente, no interior de uma cabine, é testado para sua audição. O resultado é expresso em um audiograma, que é um gráfico que revela as capacidades auditivas do paciente.
Eletrocardiograma
O eletrocardiograma (ECG) é um exame de saúde na área de cardiologia no qual é feito o registro da variação dos potenciais elétricos gerados pela atividade elétrica do coração. O exame é habitualmente efetuado por técnicos e interpretado por médicos.
Eletroencefalograma
A eletroencefalografia (EEG) é o estudo do registro gráfico das correntes elétricas desenvolvidas no encéfalo, realizado através de eletrodos aplicados no couro cabeludo, na superfície encefálica, ou até mesmo dentro da substância encefálica. A maioria dos sinais cerebrais observados situam-se entre os 1 e 20 hertz.
Espirometria
Espirometria é um exame do pulmão, também conhecido como Prova de Função Pulmonar ou Prova Ventilatória. A espirometria permite o registro de vários volumes e dos fluxos de ar. A palavra espirometria vem do latim spirare = respirar + metrum = medida.
Impedanciometria ou imitanciometria
Neste exame, uma pequena sonda é posicionada, de forma indolor, na entrada do conduto auditivo externo do paciente. Dois tipos de testes são realizados : A Timpanometria, que avalia a complacência da orelha média, ou seja, a condutância sonora das estruturas das orelhas externa e média, e o Reflexo Estapédico, que avalia a integridade do arco reflexo estapediano e, por conseqüência, de forma indireta, as estruturas das orelhas média e interna, nervo auditivo e tronco cerebral. É de extrema utilidade para o diagnóstico das otites catarrais crônicas em crianças.
Teste da orelhinha
O Exame de Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAE), popularmente conhecido como teste do ouvidinho é um exame capaz de detectar bem precocemente alguns problemas auditivos em bebês e deve ser realizado em até dois dias após o nascimento da criança. É realizado em menos de 2% dos municípios brasileiros.
Testes de Processamento Auditivo Central
Estes testes audiométricos avaliam, também de forma subjetiva, o processamento da informação sonora pelo Sistema Nervoso Central. É realizado em cabines acusticamente isoladas por otorrinolaringologistas ou fonoaudiólogas. Trata-se do que há de mais moderno em avaliação subjetiva da audição, em que os sons são oferecidos ao paciente através de fones de ouvido de forma competitiva, ou seja, diferentes sons em cada uma das orelhas, sendo observada a capacidade do paciente distinguir isoladamente cada um destes sons. É um exame indolor,gerando informações importantes para o tratamento dos distúrbios de processamento auditivo central.
O Eletrocardiograma de longa duração - Holter de 24 horas
É um exame complementar que é utilizado para avaliar a presença de arritmias cardíacas (distúrbios do ritmo cardíaco) tanto para mais (taquiarritmias) como para menos (bradiarritmias), bem com irregularidades no ritmo (extrassístoles). Além disso pode colaborar na investigação de isquemia miocárdica - falta de oxigênio no músculo cardíaco (angina). Este exame é indicado quando o paciente apresenta palpitações, tonturas, desmaios, dor no peito, ou mesmo quando nada sente e o médico percebe alterações durante o exame clínico. É mais útil quando os sintomas ou alterações acontecem numa frequência maior, diária preferencialmente.
ELETRONEUROMIOGRAFIA
DOPPLER TRANSCRANIANO
Eletroencefalograma com Mapeamento Cerebral
O EEG com Mapeamento (“Brain Mapping”) inclui o processamento computadorizado dos sinais elétricos do cérebro. É um exame de melhor qualidade, que permite maior precisão na localização das descargas epileptiformes, bem como obter informações quantitativas sobre a atividade elétrica cerebral de base, comparando variações inter e intra-hemisféricas. Tem sido usado também para avaliação prognóstica e acompanhamento evolutivo de distúrbios de aprendizagem e demências.
Embora exija maior dedicação e conhecimento do médico que analisa o registro, pode fornecer um exame de melhor qualidade, maior precisão na localização das descargas epileptiformes, identificando dipolos elétricos tangenciais e radiais, bem como obter informações quantitativas sobre a atividade elétrica cerebral de base, comparando variações inter e intra-hemisféricas e adicionar tabelas, gráficos e figuras ao registro do traçado, auxiliando a interpretação dos dados obtidos. Este estudo quantitativo da atividade elétrica cerebral tem importância no estabelecimento do prognóstico das epilepsias, além de ser útil para o acompanhamento evolutivo da atividade elétrica cerebral em casos de demências vascular, Alzheimer, traumatismo de crânio e intoxicações.
Epilepsias, sincopes, tonturas e muitas outras condições cujos sintomas caracterizam- se pela ocorrência ou pela recorrência de sintomas episódicos (crises) têm o diagnóstico baseado, essencialmente, nos dados clínicos. Entretanto, subsídios diagnósticos obtidos pela avaliação neurofisiológica muitas vezes tornam- se fundamentais, tanto para o diagnóstico, diagnóstico diferencial, instituição da terapêutica e avaliação de sua eficácia, bem como para estabelecer critérios de cura com suspensão dos medicamentos. O eletroencefalograma, embora útil em outras condições clínicas, tem sua maior indicação para os pacientes com diagnóstico estabelecido ou suspeito de epilepsia. Nesse sentido vem sendo usado desde a década de 1940, ganhando grande popularidade no Brasil a partir de década de 1950.